Indicadores

 

Comércio varejista maio -3,3%

O comércio varejista ampliado paranaense registrou declínio de -3,3% em maio, na comparação com o volume do mesmo mês de 2019, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC-IBGE). Os resultados refletem as medidas necessárias para a contenção da pandemia. Na comparação com abril, primeiro mês completo de vigência das instruções de distanciamento social, houve crescimento de 26,6%, em cálculo com ajuste sazonal.

As vendas de hipermercados e supermercados, segmento mais representativo da pesquisa, apresentaram expansão de 13,7% no confronto com maio do ano passado. Dois outros setores apresentaram elevação: o de móveis (22,9%) e o de eletrodomésticos (30,9%). As demais atividades cobertas pela PMC exibiram retrações, sendo as mais contundentes as exibidas pelos ramos de livros, jornais, revistas e papelaria (-39,3%), de tecidos, vestuário e calçados (-34,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-32,2%). O comércio varejista ampliado diferencia-se do restrito por incluir os setores de materiais de construção e de veículos, motocicletas, partes e peças. Esses segmentos apresentaram, respectivamente, variações negativas de  -9,2% e -14,4%.

Nos doze meses terminados em março, o varejo ampliado decresceu -0,2% no Paraná. i

[Publicado em 24/07/2020]

 


 

Inflação RMC junho 0,80%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-IBGE) de junho registrou variação de 0,80% na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Dentre as dezesseis regiões pesquisadas no País, doze apresentaram inflação, sendo a da RMC a mais acentuada. A elevação nos custos de transporte, sobretudo nos preços dos combustíveis foi a principal influência no resultado geral. Nesse grupo de produtos, o valor do etanol teve alta de 10,35% e a gasolina, de 7,01%. Os preços de alimentação no domicílio exibiram elevação de 3,23%, impulsionados pelos aumentos no subgrupo que reúne cereais, leguminosas e oleaginosas (6,87%). Nesse se destaca a variação de 15,21% no valor do feijão. O custo da alimentação fora do domicílio cresceu 0,68%.

Nos seis primeiros meses do ano, a RMC acumula deflação de 0,68%. Nos doze meses terminados em junho, houve inflação de 1,45%. O IPCA mensura a inflação para famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, de qualquer fonte, e nacionalmente registrou 0,26% em junho, 0,10% no acumulado do ano e 2,13% em doze meses.

[Publicado em 22/07/2020]

 


 

índice indústria

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF Regional) de maio, o setor apresentou retração de -18,1% no Paraná, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse foi o segundo mês completamente sujeito às medidas de distanciamento social necessárias para contenção da pandemia. Houve crescimento de 24,1% em relação à produção de abril, em cálculo com ajuste sazonal.

Quatro dos treze ramos pesquisados apresentaram expansão no paralelo com maio de 2019: a fabricação de alimentos (1,8%), de papel e celulose (4,8%), de refino de petróleo e produção de biocombustíveis (6,6%) e de outros produtos químicos (1,0%). As quedas mais acentuadas foram registradas na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-60,7%) e na fabricação de máquinas e equipamentos (-46,4%). Nos doze meses terminados em maio, a indústria paranaense decresceu -2,0%.

[Publicado em 20/07/2020]

 


 

Índice balança comercial

A corrente de comércio paranaense registrou declínio de -6,9% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, com retração -16,1% no valor das importações e expansão de 0,1% nas exportações. Informações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) mostram que o complexo soja respondeu por 40,8% do montante exportado pelo Estado no semestre. Nesse grupo, houve variações positivas dos negócios com soja em grão (50,5%) e óleo de soja bruto (31,2%), enquanto as vendas de farelo de soja ao exterior apresentaram queda de -19,6%. O complexo carnes foi responsável por 17,8% das exportações, com elevação da comercialização de carne suína in natura (32,9%). Os embarques de carne de frango e bovina apresentaram valores inferiores aos do primeiro semestre de 2019, de -6,2% e -15,0%, respectivamente.

A aquisição de produtos químicos, grupo de produtos mais relevante nas importações do Estado, apresentou redução de -10,0%. A entrada de adubos e fertilizantes foi preponderante nesse resultado, com valor -20,3% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Petróleo e derivados compõem o segundo maior grupo de produtos importados pelo Paraná, com 13,7% de participação no semestre. Nele, se destacaram a elevação nas aquisições de óleo e combustíveis (3,0%) e a redução nas cifras referentes aos demais derivados de petróleo (-32,5%).

[Publicado em 09/07/2020]

 


 

IBCR-PR em abril

O Índice de Atividade Econômica Regional – Paraná (IBCR-PR) de abril, calculado pelo Departamento Econômico do Banco Central, registrou a mais aguda retração mensal de sua série, iniciada em 2003. O nível de atividade, com ajuste sazonal, apresentou declínio de -11,23% entre março e abril. Na comparação com abril de 2019, o índice observado revela queda de -7,05%. Os números mostram os efeitos do distanciamento social necessário ao enfrentamento da pandemia. Refletem, sobretudo, contrações na Indústria (-30,6% ante abril do ano passado) e em Serviços   (-17,1%).

Os resultados do índice nacional também se mostraram contundentes. A atividade econômica apresentou queda de -9,73% na passagem de março para abril e de -15,09% na comparação com abril do ano passado.

[Publicado em 03/07/2020]

 


 

 

 

 

 
PRODUÇÃO DE CARNES - 10 TRIMESTRE
Produção de carnes primeiro tri

Nos três primeiros meses de 2020, a produção da avicultura e da suinocultura paranaense cresceu na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais (IBGE). O processamento de carne de frangos apresentou expansão de 5,51%, equivalente a 57,87 mil toneladas. A produção de carne suína registrou variação de 5,40%, ante crescimento de 11,17 mil toneladas em relação ao primeiro trimestre de 2019.

A avicultura do Paraná é a maior do País, com 33,47% da produção nacional. O Estado responde por 20,47% da carne suína brasileira, atrás de Santa Catarina (28,55%). O peso das carcaças bovinas processadas foi -1,58% inferior ao do primeiro trimestre do ano passado.

[Publicado em 24/06/2020]

 

 
INDÚSTRIA PARANAENSE - ABRIL
Índice da indústria -30,6%

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF Regional) de abril, o setor apresentou retração de -30,6% no Paraná, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O mês foi o primeiro completamente sujeito às medidas de distanciamento social necessárias para contenção da pandemia. Apenas dois dos treze ramos pesquisados apresentaram crescimento nessa base de comparação: a fabricação de alimentos (8,9%), impulsionada pelo processamento de açúcar e de chocolates, e o de papel e celulose (17,5%), em razão de maiores volumes produzidos de caixas de papel-cartão, papel higiênico e papel kraft.

As quedas mais acentuadas em relação a abril de 2019 foram exibidas na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-97,5%) e na fabricação de máquinas e equipamentos (-69,8%). Nos doze meses terminados em abril, a indústria paranaense cresceu 1,7%.

[Publicado em 19/06/2020]

 

 
SAFRA PARANAENSE 2020
Índice da safra paranaense em 2020 +12%

A safra paranaense de cereais, leguminosas e oleaginosas crescerá 12% em relação à do ano passado, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA- IBGE) de maio. A safra de soja de 2020 foi a maior da história do Estado, equivalente a 20,75 milhões de toneladas. Esse volume é 8,2% superior ao colhido em 2017, a segunda maior safra. O Paraná responderá por 17,4% da produção nacional de soja, participação inferior apenas à do Mato Grosso (29,2%).

 Dentre as culturas de verão, se destaca também o crescimento da quantidade colhida de arroz, 13,6% maior do que a registrada em 2019. De acordo com a LSPA, os grãos de inverno terão, outrossim, aumento de produção. Prevê-se que as safras de trigo  e cevada apresentarão crescimento de 65,9% e 23,9%, respectivamente.

[Publicado em 15/06/2020]

 

 
EMPREGO FORMAL
Taxa de emprego formal janeiro abril

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de abril, houve 47.081 admissões e 102.089 desligamentos no Paraná. Nesse mês, o único setor que apresentou saldo positivo de empregos foi o agropecuário, com 482 postos. O setor de serviços, principal empregador do Estado, foi aquele que registrou saldo negativo mais volumoso (-24.407 postos). O setor é notadamente o mais sensível às medidas de distanciamento social, necessárias à contenção da pandemia. Houve, ainda, significativas retrações no comércio (-14.387), na indústria (-13.665) e na construção civil (-2.775).

O balanço dos quatro primeiros meses do ano indica saldo negativo de -22.424 postos no Estado (série com ajustes). O número de admissões em janeiro e fevereiro foi superior ao de desligamentos, mas as demissões de março e abril reverteram essa tendência. 

[Publicado em 09/06/2020]

 

 
TAXA DE DESOCUPAÇÃO
Índice de taxa de desocupação no primeiro trimestre 7,9%

A taxa de desocupação no Paraná chegou a 7,9% no primeiro trimestre, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/IBGE). No mesmo período de 2019, a desocupação compreendia 8,9% dos paranaenses na força de trabalho. As mais significativas variações positivas na ocupação foram registradas por serviços de alojamento e alimentação (12,7%) e pela indústria (3,6%). Por outro lado, as atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura apresentaram queda de -5,5%, e os serviços domésticos de -5,3%.

Nessa mesma base de comparação, o crescimento do número de empregados com carteira no setor privado foi mais acentuado do que os admitidos sem carteira (6,0% contra 2,6%). Houve retração no contingente de empregados no setor público (-1,2%) e de trabalhadores por conta própria (-4,5%).

No primeiro trimestre de 2020, o rendimento médio real do trabalho principal foi -3,2% inferior ao percebido pela pesquisa no mesmo período do ano passado. Os maiores declínios foram exibidos pelo rendimento dos empregadores (-5,8%) e dos trabalhadores por conta própria (-3,7%).

[Publicado em 02/06/2020]

 

 
INDÚSTRIA - MARÇO
Índice da indústria em março +1,6%

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF Regional) de março, o setor apresentou expansão de 1,6% no Paraná, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O maior crescimento ocorreu na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (23,9%), impulsionado pelo aumento de condutores, refrigeradores e eletrodomésticos produzidos. Outrossim, a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, registrou elevação significativa (17,9%), como consequência de maior produção de torres e pórticos, esquadrias de alumínio, parafusos e artefatos estampados para a indústria automobilística.

As retrações mais acentuadas foram exibidas pelos ramos de outros produtos químicos (-18,5%), principalmente na fabricação de ureia, amoníaco, tintas e vernizes, e de máquinas e equipamentos (-18,2%), decorrente de quedas nos volumes produzidos de colheitadeiras e tratores. Nos doze meses terminados em março, a indústria paranaense cresceu 4,5%. 

[Publicado em 29/05/2020]

 

 
SERVIÇOS - MARÇO
Índice do setor de serviços em março -3,3%

Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS-IBGE) de março, o setor apresentou retração de -3,3% no Paraná, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os serviços prestados às famílias, que reúnem atividades de alimentação, hospedagem e ensino, registraram a mais acentuada queda, de -31,0%. Esse declínio reflete, preponderantemente, as medidas de contenção à pandemia.

O setor de transportes, impulsionado pela movimentação da safra de verão, cresceu 3,7%, enquanto o setor de informação e comunicação exibiu recuo de -5,0%. 

[Publicado em 28/05/2020]

 

 
COMÉRCIO VAREJISTA - MARÇO
Comércio varejista em março -5,2%

O comércio varejista ampliado paranaense registrou declínio de -5,2% em março, na comparação com o volume do mesmo mês de 2019, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC-IBGE). Os resultados refletem as medidas necessárias para a contenção da pandemia. As vendas de hipermercados e supermercados, segmento mais representativo da pesquisa, apresentaram expansão de 8,4%. Dois outros setores cresceram: o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,2%) e o de combustíveis e lubrificantes (0,8%)

As demais atividades cobertas pela PMC exibiram retrações, sendo as mais agudas as exibidas pelos ramos de livros, jornais, revistas e papelaria (-33,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-32,6%), móveis (-22,0%), eletrodomésticos (-18,5%) e veículos, motocicletas, partes e peças (-18,5%). Nos doze meses terminados em março, o varejo ampliado cresceu 2,6% no Paraná. 

[Publicado em 22/05/2020]

 

 
IPCA - ABRIL
IPCA no mnês de abril

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-IBGE) de abril registrou deflação de -1,16% na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Dentre as 16 regiões pesquisadas no País, quatorze apresentaram deflação, sendo a da RMC a mais acentuada.

A queda nos preços dos combustíveis foi a principal influência no resultado geral. Nesse grupo de produtos, o valor do etanol teve a maior redução, de -18,66%, seguida pela da gasolina (-13,92%) e do óleo diesel (-12,41%). Também foram vetores deflacionários relevantes os aparelhos eletroeletrônicos, com variação negativa de -3,88%, os produtos farmacêuticos (-2,86%) e os móveis e utensílios (-2,44%).

A mais significativa elevação de preços foi percebida em serviços de saúde (1,33%). A alimentação também exibiu altas, tanto a realizada no domicílio (0,33%) quanto fora dele (0,87%). Nos quatro primeiros meses do ano, a RMC acumula deflação de 0,90%. Nos doze meses terminados em abril, houve inflação de 1,40%. O IPCA mensura a inflação para famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, de qualquer fonte, e nacionalmente registrou -0,31% em abril. 

[Publicado em 08/05/2020]

 

 
SETOR DE SERVIÇOS - JANEIRO
Índice do setor de serviços em janeiro

Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS-IBGE) de janeiro, o setor apresentou retração de -1,0% no Paraná, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O declínio mais acentuado foi exibido pelas atividades de informação e comunicação (-4,1%).

Os serviços prestados às famílias, que reúnem atividades de alimentação, hospedagem e ensino, registraram queda de -2,4%.

O segmento de transportes não apresentou variação e o de serviços profissionais, administrativos e complementares manteve a trajetória de expansão registrada desde novembro e cresceu 2,6%. 

[Publicado em 02/04/2020]

 

 
COMÉRCIO VAREJISTA
Comércio Varejista em Janeiro

O volume do comércio varejista ampliado paranaense registrou crescimento de 2,3% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2019, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC-IBGE). As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos apresentaram o maior crescimento (9,7%). Destacaram-se, ainda, as variações positivas das atividades de veículos, motocicletas, partes e peças (6,2%), e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,6%), categoria que inclui componentes eletrônicos, brinquedos e artigos esportivos, dentre outros.

A retração mais significativa foi a apresentada pelo ramo de livros, jornais, revistas e papelaria (-11,7%). O setor de hipermercados e supermercados, o mais influente na pesquisa, caiu -1,1% em relação a janeiro do ano passado. Nos últimos doze meses, o varejo ampliado cresceu 2,6% no Paraná. Mais informações aqui.

[Publicado em 30/03/2020]

 

 
PRODUÇÃO DE CARNES EM 2019
Produção de carnes

A produção paranaense de carnes apresentou, em 2019, crescimento em seus três setores, impulsionados pela demanda externa. De acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do IBGE, a maior expansão ocorreu na produção de carne bovina (1,8%), sob a métrica do peso total das carcaças. A avicultura registrou aumento de 0,9% em relação ao peso total processado em 2018. Na suinocultura houve elevação mais discreta (0,1%), embora a exportação de carne in natura tenha crescido 26,4% na comparação anual.

A produção estadual de carne bovina, de 356 mil toneladas em 2019, foi a maior da série histórica, iniciada em 1997, e respondeu por 4,4% do abate nacional. A avicultura paranaense, por sua vez, se manteve como a maior do País, sendo responsável por 32,1% do processamento nacional. A suinocultura estadual é a segunda mais relevante do Brasil e respondeu por 20,4% de sua produção. 

[Publicado em 24/03/2020]

 

 
BALANÇA COMERCIAL EM FEVEREIRO
Balança comercial em Fevereiro

O comércio exterior do Estado apresentou, em fevereiro, elevação de 4,2% no valor das exportações e declínio de -15,1% no das importações frente ao mesmo mês de 2019. No acumulado do ano, o Paraná registra queda de -5,3% nas exportações e de -2,3% nas importações, ante o mesmo período de 2019.

A retração nas exportações do primeiro bimestre resultou, principalmente, de menores volumes embarcados do complexo soja e de celulose. Houve significativo crescimento das vendas do complexo carnes ao exterior, em particular de cortes congelados de frango. A redução do montante importado refletiu, principalmente, a diminuição nas aquisições de adubos e fertilizantes.

Em 2020, o saldo acumulado do comércio exterior do Estado alcançou US$ 270,1 milhões. Nos dois primeiros meses do ano, o Paraná foi responsável por 6,9% das exportações e 6,3% das importações do Brasil.

[Publicado em 19/03/2020]

 

 
INFLAÇÃO NA RMC EM FEVEREIRO
Inflação na Região Metropolitana de Curitiba em fevereiro

A inflação na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), medida pelo IPCA-IBGE, chegou a 0,08% em fevereiro. No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 0,13%.

O grupo de transportes teve o maior peso no mês e registrou queda de -0,63%, como consequência de reduções em preços da gasolina, do diesel e de automóveis, novos e usados.

No período de 12 meses, a inflação é de 3,91% na RMC. Já o INPC-IBGE variou -0,06% no mês. Para além do grupo de transportes, foram vetores deflacionários os gastos com energia elétrica residencial, alimentos (carnes e frutas, principalmente) e bebidas. O índice apresentou aumento de 3,96% em 12 meses. O IPCA mensura a inflação para famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, de qualquer fonte, e nacionalmente alcançou 0,25% em fevereiro. O INPC abrange famílias com rendimentos mensais de 1 a 5 salários mínimos, nas quais a pessoa de referência é assalariada. Apresentou alta de 0,17% no Brasil nesse mês.

[Publicado em 12/03/2020]

 

 
SAFRA DE 2020
 
Índice da safra de 2020

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, prevê que a safra de 2020 de cereais, leguminosas e oleaginosas do Paraná crescerá 10% em relação à do ano passado. A expectativa é de que responda por 15,9% da produção nacional.

Segundo a LSPA de fevereiro, a colheita de soja, principal produto agrícola do Estado, será 26,5% maior do que a de 2019. Destacam-se, ainda, as estimativas de elevação na quantidade produzida de feijão (29,1% na primeira safra e 21,1% na segunda) e o declínio na segunda safra de milho (-7,6%). 

[Publicado em 10/03/2020]

 

 
CRÉDITO (JANEIRO)
Crédito em Janeiro

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou as estatísticas de crédito referentes ao mês de janeiro.

O saldo concedido a cidadãos e empresas domiciliados no Paraná cresceu 9,6%, nominalmente, em relação a janeiro de 2019.

O volume de crédito contratado por pessoas físicas representa 62,6% do total e apresentou expansão de 11,6% nessa base de comparação. Houve elevação de 6,3% no saldo dos empréstimos a pessoas jurídicas.

O saldo das operações dos tomadores de crédito paranaenses representa, presentemente, 7,1% do volume brasileiro.

[Publicado em 03/03/2020]

 

 
TAXA DE DESOCUPAÇÃO
Taxa de Desocupação

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADCT-IBGE) apontou, no Paraná, para uma taxa de desocupação de 7,3% no 4⁰ trimestre, ante 7,8% no mesmo período de 2018.

O número de pessoas ocupadas chegou a 5,6 milhões, o maior da série iniciada em 2012. Na mesma base de comparação, houve aumento de 47 mil pessoas na força de trabalho do Estado. Assim, a taxa de ocupação (percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas na força de trabalho) chegou a 64,5%, elevação de 0,4% em relação ao percentual observado há um ano.

O contingente de empregados no setor privado cresceu 2,2%, sendo que a ocupação com carteira cresceu 2,3%, enquanto a informalidade apresentou expansão de 1,4%. Nota-se movimento de formalização entre os trabalhadores por conta própria, diante de crescimento de 43 mil ocupados com CNPJ e queda de 37 mil entre os que atuam sem o cadastro. Considerados os grupamentos de atividade, destaca-se a ampliação de 7,1% dos empregados na indústria. No período em questão, o rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido por mês, apresentou variação positiva de 0,7%.

[Publicado em 14/02/2020]

 

 
VAREJO PARANAENSE EM 2019
Varejo paranaense em 2019

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC-IBGE) apontou estabilidade (0,0%) no volume de vendas do varejo ampliado paranaense em dezembro de 2019, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A maior variação negativa foi registrada na comercialização de combustíveis e lubrificantes (-14,4%). O mais relevante dos setores do varejo, o de hipermercados e supermercados, também apresentou retração no mês (-3,8%). Noutro sentido, apresentaram significativas expansões os ramos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%), veículos, motocicletas, partes e peças (6,7%) e material de construção (6,1%).

No acumulado do ano, o volume do varejo ampliado cresceu 2,7%, impulsionado, outrossim, pelas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (8,7%) e material de construção (9,8%). O segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que reúne amplo rol de produtos, como bicicletas, óculos e brinquedos cresceu 15,2% em relação a 2018. A mais significativa variação negativa anual foi percebida no setor de combustíveis e lubrificantes (-16,4%), influenciado pela queda na safra de verão. 

[Publicado em 13/02/2020]

 

 
PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO PARANÁ EM 2019
Produção industrial do Paraná em 2019

A produção física da indústria paranaense apresentou expansão de 5,7% em 2019, na comparação com o ano anterior, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (IBGE). Foi o melhor resultado entre as 14 Unidades da Federação pesquisadas.

Os setores mais dinâmicos da indústria do Paraná no ano passado foram o ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (com expansão de 25,7%), que inclui a fabricação de caminhões, o segmento de máquinas e equipamentos (9,5%), com destaque para o desempenho da produção de colheitadeiras e aparelhos de ar condicionado, e a indústria de produtos alimentícios (8,8%), na qual sobressaiu a oferta crescente de carnes de aves e bovinas, leite esterilizado e rações. 

[Publicado em 12/02/2020]

 

 
INFLAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA
Inflação na Região Metropolitana de Curitiba

A inflação na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), medida pelo IPCA-IBGE, chegou a 0,05% em janeiro. O custo de alimentação no domicílio apresentou retração de -0,44%, influenciado, principalmente, pela queda nos preços das carnes. O grupo de transportes teve o maior peso no mês e registrou elevação de 0,11%, como consequência de aumentos no etanol, diesel e seguros veiculares. No período de 12 meses, a inflação é de 4,02% na RMC.

Já o INPC-IBGE variou -0,01% no mês. Os mais importantes vetores deflacionários foram produtos de higiene, alimentação no domicílio e transportes, particularmente passagens aéreas. Os gastos com habitação, por outro lado, apresentaram as altas mais significativas, pressionados por aumentos de aluguéis, taxas, gás e energia elétrica. O índice apresentou aumento de 4,32% em 12 meses.

O IPCA mensura a inflação para famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, de qualquer fonte, e nacionalmente alcançou 0,21% em janeiro. O INPC abrange famílias com rendimentos mensais de 1 a 5 salários mínimos, nas quais a pessoa de referência é assalariada. Apresentou alta de 0,19% no Brasil no mês.

[Publicado em 11/02/2020]

 

 
ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS NO PARANÁ
Arrecadação de tributos Federais no Paraná

A arrecadação de impostos federais no Paraná cresceu 10,5%, nominalmente, no exercício de 2019, de acordo com a Secretaria da Receita Federal do Brasil. A arrecadação em nível nacional apresentou aumento de 5,5%. Evidência de reaquecimento da atividade econômica, a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentou 14% no Estado, com destaque para o crescimento do valor arrecadado na atividade de fabricação de automóveis (34,1%).

Houve, ainda, elevações nos montantes aferidos do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (34,8%), das Pessoas Jurídicas (12,9%), do Imposto sobre Operações Financeiras (31,5%) e do Imposto Territorial Rural (32,5%). No tocante às contribuições federais, verificou-se crescimento de 12,2% na arrecadação da Cofins, 11,9% na do PIS e PASEP e 11,1% da CSLL.

[Publicado em 07/02/2020]

 

 
SERVIÇOS PARANÁ (NOVEMBRO)
Serviços Paraná, Indicador

O setor de serviços do Paraná apresentou recuo de -1,9% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2018.

Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS-IBGE), o índice de volume do setor retrocedeu -2,2% no acumulado do ano, sendo que as atividades prestadas às famílias registraram a maior queda, de -5,2%. Essas atividades compreendem grande conjunto de serviços, como alojamento, alimentação e ensino, dentre outras.

[Publicado em 17/01/2020]

 

 
PRODUÇÃO INDUSTRIAL - PARANÁ
Produção industrial - Paraná

A indústria do Estado registrou crescimento de 5,4%, no período entre janeiro e novembro, impulsionada pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (27,0%), máquinas e equipamentos (12,7%) e alimentos (6,6%), de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, do IBGE. Nessa comparação, o Paraná apresentou a maior expansão dentre os 14 estados pesquisados.

Especificamente no mês de novembro a produção física da indústria paranaense declinou -4,0% em relação ao mesmo mês de 2018 – percentual fortemente relacionado com a queda de -33,3% em fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis.

[Publicado em 14/01/2020]

 

 
BALANÇA COMERCIAL - PARANÁ 2019
Balança Comercial Paraná 2019

O comércio exterior do Estado apresentou, em 2019, queda de 18,4% no valor das exportações e crescimento de 2,6% no das importações frente ao ano anterior. A retração nas exportações resultou, principalmente, de menor volume embarcado de grãos de soja, principal produto da pauta.

Houve significativa elevação das vendas de carne de frango, grãos de milho e automóveis ao exterior. A expansão do montante importado deveu-se, basicamente, à ampliação nas aquisições de óleo diesel, gasolina, automóveis e autopeças.

[Publicado em 09/01/2020]